Retinopatia diabética

A retinopatia diabética é uma doença que afeta os pequenos vasos da retina, estrutura do olho responsável pela formação e envio das imagens ao cérebro,  está relacionado ao tempo de duração do diabetes e ao descontrole da glicemia.

Quando há esse descontrole, acontecem uma série de reações no organismo, e uma delas é a alteração na retina (hemorragias, edema etc).

O exame com a pupila dilatada permite que o especialista consiga visualizar se houve alguma alteração no fundo do olho, região onde a retina está localizada.

Conforme a doença avança, alguns sintomas podem surgir, dentre eles podemos destacar os seguintes:

  • Pontos ou manchas pretas na visão;
  • Visão embaçada;
  • Alteração ao exame de refração;
  • Visão noturna prejudicada, devido às manchas escuras que flutuam na visão;
  • Perda progressiva da visão periférica.

O tratamento é definido de acordo com o estágio da doença e, geralmente, tem como objetivo retardar seu avanço. Nos estágios iniciais, o tratamento indicado é a monitorização regular com um especialista. É comum que o médico recomende que o paciente mude o seu estilo de vida, buscando com isso controlar os níveis de glicemia no sangue, bem como outros fatores que contribuam para o agravamento da doença. Nos casos mais graves, como na retinopatia diabética proliferativa ou edema macular, o profissional pode recomendar injeções intra-vítreas (“dentro do olho”), procedimentos com laser ou cirurgia de vitrectomia

É recomendado a todos, diabéticos ou não, que consultem  um oftalmologista pelo menos uma vez ao ano.

Oculoplástica

Oculoplástica é um termo usado para representar uma variedade de procedimentos que envolvem as pálpebras, face, dutos lacrimais e órbita, sendo reparadoras ou estéticas e que cuida das estruturas que dão proteção aos nossos olhos, sendo as pálpebras uma das que mais se destacam nessa função.

Problemas nas pálpebras podem afetar a aparência, a visão, conforto e saúde ocular.

A blefaroplastia (cirurgia plástica das pálpebras) é um dos 5 procedimentos estéticos mais comuns.
Apesar de parecer apenas uma correção estética, a indicação do oftalmologista é sempre preservar a da saúde visual.
Indicações:

• Pálpebra caída;
• Entrópio, quando a borda da pálpebra vira para dentro e os cílios entram em contato com a superfície ocular, provocando irritação e lesões;
• Ectrópio, quando a borda da pálpebra se vira para fora, deixando de estar em contato com o globo ocular, provocando uma inflamação crônica;
• Excesso de pele nas pálpebras;
• Rugas;
• Lesões crônicas de pele;
• Bolsas de gordura

Alguns problemas de mobilidade facial, como paralisia, excesso de lágrimas, traumatismos e tumores também podem ser tratados com a oculoplástica.

Consulte um oftalmologista especializado e tenha um diagnóstico adequado para seu caso.

Biometria através da íris

A Biometria é uma tecnologia muito útil para identificar pessoas, funciona como uma senha ou até melhor. É aplicada para distinguir o ser humano baseando-se nas diferenças entre suas características físicas e biológicas. Ao digitar um nome de usuário e uma senha em um sistema, por exemplo, a pessoa está “diferenciando-se” das outras pessoas, na Biometria, o objetivo é o mesmo, porém essa diferenciação ocorre por meio de características que são únicas para cada indivíduo. Dentre as técnicas temos: impressão digital, reconhecimento de face, de voz, assinaturas, íris,  retina e outras.

A cor e a estrutura do olho humano são definidas geneticamente, porém, a forma que a íris ganha é única.

A íris direita de um indivíduo é diferente da íris esquerda. Isso a torna  bem aleatória em cada indivíduo, garantindo a unicidade.

O reconhecimento de íris é eficaz até mesmo para gêmeos idênticos e cegos. A explicação para o primeiro caso é que a íris ganha sua forma aleatoriamente no período de gestação e como não segue padrões genéticos, até gêmeos idênticos podem possuir suas íris totalmente diferentes. No segundo caso, a explicação é que o reconhecimento de íris se baseia nas formas e não se a pessoa possui visão ou não.

Para adquirir a imagem de uma íris é recomendado o uso de uma boa câmera, os bons celulares existentes no mercado já possuem tecnologia para isso, iluminação utilizando luz infravermelha, de forma a não incomodar o usuário e verificar se houve dilatação da pupila, para prevenir que olhos falsos sejam utilizados para enganar o sistema.

O passo final da biometria de reconhecimento de íris é a comparação com um banco de dados pré cadastrado.

Apesar de muitas vantagens, o reconhecimento de íris também possui várias desvantagens, que muitas vezes prejudicam sua utilização e podem resultar em falhas e reconhecimentos feitos erroneamente.

Uma primeira desvantagem é o tamanho do olho. Como o olho é pequeno (aproximadamente 1 cm de raio), a distância do equipamento de reconhecimento de íris não deve ser muito grande. Em locais com muito movimento, o reconhecimento de íris acabada sendo prejudicado, pois nem sempre há controle total sobre o fluxo de pessoas e mesmo quando há, isso deixa o fluxo mais lento. Não é possível fazer um reconhecimento de íris adequado com alvos em movimento, portanto não há outra opção para o usuário, a não ser parar diante do equipamento. Embora o reconhecimento seja rápido, em um fluxo de milhares de pessoas tendo que ser reconhecidas, a identificação torna-se lenta.

Outra desvantagem, é o fato da íris ser localizada em uma superfície curva (o que pode dificultar sua representação em uma imagem plana), úmida e com reflexos. Além disso, as pálpebras e os cílios são outros fatores que prejudicam no reconhecimento. As pálpebras, por exemplo, ocultam parte da íris. As pupilas também podem ser um fator limitante do reconhecimento de íris já que seu tamanho é alterado dependendo da quantidade de luz no olho. Essas características prejudicam o reconhecimento e podem fazer com que os códigos sejam computados de maneira errônea. Apesar disso, essas desvantagens podem ser tratadas através de alguns cálculos, apesar de não haver 100% de eficiência.

Apesar não contrair nenhuma doença diretamente, outras doenças no olho podem prejudicar a identificação, como catarata, conjuntivite, tremor nos olhos ou alergias.

Fraudes no sistema onde estão armazenados os códigos da íris também são possíveis, porém, o mais comum são fraudes na identificação. Uma pessoa pode perfeitamente utilizar uma foto de um olho para passar pelo reconhecimento de íris. Devido a esse tipo de fraude, que os equipamentos de reconhecimento de íris mais atuais possuem uma luz infravermelha para iluminar o olho do usuário e detectar a pupila em movimento.

Conjuntivite

O verão costuma trazer um aumento nos casos de conjuntivite. A inflamação da conjuntiva, membrana transparente que recobre a esclera (aquela região popularmente conhecida como branco do olho), causa bastante incômodo, mas tem cura e não costuma deixar sequelas.

O clima quente e úmido costuma favorecer a propagação da conjuntivite do tipo viral, mas outras formas da doença também podem se manifestar com alguma frequência:

Conjuntivite alérgica: Provocada pelo contato com substâncias irritantes, como pelos de animais, produtos de limpeza, mofo e pó, a conjuntivite alérgica não é contagiosa e costuma vir acompanhada de espirros, coriza e uma secreção ocular de consistência aquosa.

Conjuntivite viral: Forma mais comum da doença, a conjuntivite viral geralmente é provocada pelo adenovírus e pode vir associada a um quadro geral de febre, dor de garganta, mal estar e uma secreção nos olhos de coloração esbranquiçada em pequenas quantidades, que pode levar até 20 dias para desaparecer. A doença é transmissível e o contágio acontece principalmente por meio das secreções oculares. Caso a pessoa contaminada apresente sintomas como tosse e espirros, o vírus também pode ser transmitido através do contato com esses fluídos. No entanto, é importante deixar claro que a conjuntivite não é transmitida pelo ar.

Conjuntivite bacteriana: Existem alguns tipos de bactérias que provocam o problema e a transmissão acontece quando há contato com secreções de uma pessoa contaminada. Ainda que a conjuntivite seja um problema ocular, esse fluido pode estar na pele, e apenas um toque pode provocar a contaminação de outra pessoa. Diferente do que acontece nos outros casos, a secreção da conjuntivite bacteriana é amarelada, purulenta e mais volumosa, demorando entre 5 a 7 dias para desaparecer.

Os sintomas mais comuns são:

  • Vermelhidão
  • Coceira
  • Lacrimejamento
  • Inchaço nas pálpebras
  • Secreção
  • Visão borrada ou embaçada
  • Dor intensa nos olhos em locais muito iluminados
  • Dificuldade para abrir os olhos ao acordar
  • Desconforto persistente, como se houvesse areia nos olhos

 

Só um oftalmologista pode indicar colírios e outros medicamentos para tratar ou amenizar os sintomas da conjuntivite, mas algumas medidas podem ser tomadas imediatamente para minimizar desconfortos e evitar complicações:

  • Lave bem as mãos sempre que for tocar nos olhos.
  • Suspenda imediatamente o uso das lentes de contato.
  • Faça compressas usando uma gaze com soro fisiológico ou água gelada filtrada ou fervida.

Se não houver melhora no prazo de uma semana, é importante voltar ao médico para que ele faça uma reavaliação do caso e, se necessário, prescrever outro tratamento.

Como têm agentes causadores diferentes, cada conjuntivite requer um tipo de cuidado. Por isso, apenas um profissional especializado pode realizar o diagnóstico correto e prescrever o tratamento mais adequado para o seu caso.

CRIANÇAS

O desenvolvimento visual acontece com maior intensidade até os 3 anos e se completa por volta dos 7. Assim, é muito importante que a criança vá periodicamente ao oftalmologista.

Os problemas mais comuns de visão na infância são o aparecimento de vícios de refração, como miopia, hipermetropia e astigmatismo, além da ambliopia e do estrabismo.

A hipermetropia é um dos problemas oculares mais encontrados em crianças e adultos, levando a criança a se queixar de dor de cabeça ou desconforto para ler de perto, assistir à TV ou jogar vídeo-game.
O astigmatismo, é uma deformação da curvatura da córnea do olho humano, que faz com que a pessoa não veja de forma nítida. Crianças que apresentem astigmatismo podem sentir dores de cabeça e fadiga ocular, pois “forçam” os olhos para melhor enxergar.

A miopia é caracterizada pela dificuldade de enxergar longe. Como a criança não enxerga bem de longe, passa a preferir atividades como a leitura e evita a prática de esportes ou atividades que solicitem visão à distância.
O estrabismo deve ser tratado assim que diagnosticado. O tratamento visa prevenir a ambliopia e restaurar a binocularidade (fusão de duas imagens em uma única e tridimensional). O tratamento exige a oclusão do olho ´saudável´ a fim de estimular o olho mais ´fraco´ e deve ser iniciado tão logo seja feito o diagnóstico do problema na criança, preferencialmente, até os 7 anos.

Na escola, é de extrema importância que os professores fiquem de olho para perceber que a criança não tem problemas para enxergar. Algumas atitudes muito comuns da miopia ou astigmatismo, por exemplo, são: se aproximar muito para ver algo, levantar do lugar na sala de aula e ir próximo à lousa para enxergar, perder o interesse por coisas que goste muito ou girar a cabeça.

O estrabismo é facilmente reconhecido, já que o olhar da pessoa fica desviado pelo desalinhamento dos eixos visuais. Até os 6 meses de idade, às vezes acontecem alguns estrabismos oscilantes, esses são considerados normais. Porém, um estrabismo constante, que está sempre ali, deve ser tratado.

Em casa, os pais podem observar também se há algum problema com a visão da criança, prestando atenção a alguns fatos: aquelas que caem repetidamente, possivelmente não têm visão em profundidade ou apresentam dificuldades em enxergar detalhes pequenos.
Existem também problemas na visão que acontecem em apenas algumas épocas no ano. A primavera e inverno, por exemplo, são períodos do ano muito secos e isso pode deixar o olho sensível.

As alergias têm sintomas muito claros. Os olhos ficam vermelhos, inchados, com secreção e coçam. Para melhorá-las, é necessário manter os ambientes sempre limpos, colocar peças de roupa no sol, evitar excesso de tecidos que acumulem poeira, como cortinas, carpetes e bichos de pelúcia e deixar os olhos sempre hidratados com colírio. Já as conjuntivites deixam os olhos vermelhos, lacrimejando, com coceira e para preveni-las, é preciso ficar de olho na higiene pessoal e lavar muito bem as mãos.

Dia da nacional da saúde

Dia 5 de agosto é comemorado o dia nacional da saúde. Você sabe o porquê?
A data em particular foi escolhida para homenagear o nascimento de Oswaldo Gonçalves Cruz, cientista, médico, bacteriologista, epidemiologista e sanitarista brasileiro.

Nascido em 5 de agosto de 1872 em São Luís de Paratinga, São Paulo, viveu na cidade até 1877, quando se mudou para o Rio de Janeiro.

Filho do médico Bento Gonçalves Cruz e de Amália Taborda de Bulhões Cruz, aos 15 anos, ingressou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Interessado por microbiologia, montou um laboratório em 1896, finalizou a especializou em Bacteriologia no Instituto Pasteur de Paris.

Ao retornar ao Brasil, se deparou com a epidemia de peste bubônica, assim, se juntou ao combate à doença. Fabricado em 1900 o soro antipestoso instalado na antiga Fazenda de Manguinhos, hoje Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Nomeado diretor geral de saúde pública (equivalente ao cargo atual de ministro da saúde), utilizou o Instituto Soroterápico Federal como base de apoio técnico-científico, se dedicou a diversas campanhas de saneamento e em poucos meses, a peste bubônica diminuiu drasticamente com o extermínio de ratos e pulgas que eram os transmissores da doença.

Combateu a febre amarela e enfrentou diversos problemas, pois grande parte da população e dos médicos acreditavam que a doença se transmitia através do contato com roupas, suor ou sangue dos infectados. Contudo, Oswaldo Cruz defendia que o transmissor seria um mosquito. Suspendeu as desinfecções, que eram utilizadas para o combate da doença, e introduziu medidas sanitárias de eliminação de focos de mosquitos em casas e ruas.
Sua atitude provocou uma grande revolta na população.

Foi em 1904 que enfrentou seu maior obstáculo como sanitarista, com o grande surto de varíola, o médico tentou assegurar a vacinação em massa da população. Realizada pela brigada sanitária, os profissionais entravam nas casas da população e vacinavam todos os residentes. O acontecimento ficou conhecido como a Revolta da Vacina.

A população foi incentivada pelos meios de comunicação a criticarem e tomarem providências, causando revolta e movimentos populares contra a medida. Em decorrência desse fato, ficou claro que a vacinação em massa necessitaria de uma nova estratégia para ser realizada.

Em 1907, sua influência no mundo científico internacional era inquestionável, recebeu a medalha de ouro no XIV Congresso Internacional de Higiene e Demografia de Berlim pelo trabalho de saneamento realizado no Rio de Janeiro. Também reestruturou os órgãos de saúde e higiene do país e reformou o Código Sanitário.

Deixou a Diretoria Geral da Saúde Pública em 1909, se dedicando apenas ao Instituto Manguinhos, agora rebatizado com seu nome. Erradicou a febre amarela no Pará, realizou a campanha de saneamento da Amazônia, permitiu a finalização das obras da estrada de ferro Madeira-Mamoré, onde houveram diversas mortes de operários em decorrência da malária e também lançou importantes expedições científicas que permitiram a ocupação no interior do Brasil.

Em 1913, foi designado para a Academia Brasileira de Letras e em 1915, por motivos de saúde, abandonou a direção do Instituto Oswaldo Cruz e mudou-se para Petrópolis. Agora eleito prefeito da cidade, traçou um grande plano de urbanização. Sofrendo de crise de insuficiência renal, morreu a 11 de fevereiro de 1917, com apenas 44 anos.

OS PRINCIPAIS TIPOS DE LENTE DE CONTATO

É muito comum que ouçamos novidades ligadas as lentes de contato. Isso porque o mercado de lentes trabalha com tecnologias avançadas e que estão em evolução constante. Portanto, se você utiliza essas lentes, é bom estar sempre atento aos modelos, adequações e novidades.

Para te auxiliar a ter um maior conhecimento sobre o assunto, separamos uma lista com os materiais mais comuns na fabricação e nos principais tipos de lente de contato.

DIFERENTES MATERIAIS

As lentes mais comuns no mercado geralmente são rígidas ou gelatinosas.

A fabricação das lentes rígidas é feita com materiais não flexíveis, as tornando rígidas como sugere o nome. Já as lentes gelatinosas são fabricadas com componentes mais maleáveis. As lentes gelatinosas costumam ser mais confortáveis, além de também aderirem com facilidade o formato da superfície ocular. Porém, dependendo da necessidade do paciente, torna-se indispensável o uso de lentes rígidas, principalmente se o mesmo tiver ceratocone (doença que afeta o formato e a espessura da córnea, saiba mais sobre clicando no link abaixo).

SAIBA MAIS SOBRE O CERATOCONE

Além dos diferentes materiais utilizados na fabricação, as lentes também podem possuir diferentes funções.

LENTES RÍGIDAS

Essas lentes são utilizadas pra os graus mais elevados. Atualmente, também são utilizadas as de gás permeável, que auxiliam os olhos a terem uma maior passagem de oxigênio. Elas são mais confortáveis que as feitas antigamente, porém, as gelatinosas ainda permanecem como as mais confortáveis.

São fabricadas através de uma mistura de plástico e silicone, que dão maior durabilidade e resistência a bactérias. Essas lentes são indicadas principalmente para pacientes que possuem doenças específicas, como o ceratocone, porém, podem ser utilizadas por qualquer pessoa que possua problemas refrativos.

LENTES GELATINOSAS

Como dito acima, as lentes gelatinosas costumam ser mais confortáveis, isso porque são feitas com uma maior quantidade de água. Possuem um formato maior e uma espessura menor, fazendo com que se adaptem com mais facilidade ao formato do olho. Elas também costumam ser mais permeáveis ao oxigênio por possuírem silicone e hidro gel em sua composição.

As lentes gelatinosas podem ser utilizadas por pacientes que possuem miopia, hipermetropia, presbiopia e até mesmo astigmatismo. Porém, se o grau do paciente for elevado, é necessário verificar com um oftalmologista se há a necessidade de que as mesmas sejam substituídas por lentes rígidas.

LENTES TÓRICAS

Essas lentes possuem curvaturas em vários ângulos, fazendo com que sejam indicadas para correção de pacientes com astigmatismo (doença que faz com que a visão fique embaçada tanto de longe, quanto de perto), miopia (má visão de longe) e hipermetropia (má visão de perto).

Podem ser encontradas no formato rígido e no gelatinoso.

LENTES MULTIFOCAIS

Oferecem mais foco a distância sem que haja a necessidade da utilização de óculos. São comumente indicadas para pacientes com idade maior que 40 anos que possuem presbiopia. São encontradas tanto na forma gelatinosa, quanto na rígida.

LENTES TERAPÊUTICAS

Utilizadas quando o paciente passa por algum procedimento ocular, como por exemplo, alguma cirurgia refracional. Necessitam de supervisão médica e dispensam a necessidade de serem retiradas antes de dormir. Costumam ser gelatinosas.

LENTES ESTÉTICAS

Essas lentes podem ser coloridas ou modelar a córnea para dar a impressão de um olhar mais brilhante e profundo. As coloridas são comumente usadas para fins estéticos ou corretivos. As cores possuem diversos subtons que se adequam a cor original dos olhos, fazendo com que tenham uma aparência mais natural. As lentes estéticas são encontradas apenas na forma gelatinosa.

Antes de começar a utilizar qualquer tipo de lente de contato, consulte um médico oftalmologista

A maneira correta de limpar os óculos e se prevenir do COVID-19

Com a pandemia do novo Coronavírus, muito se fala da importância de mantermos as mãos sempre limpas e o quão isso pode nos ajudar a diminuir as chances de proliferação do vírus, porém, devemos nos lembrar que todo e qualquer objeto com o qual temos contato frequente, também deve ser corretamente higienizado pra que não se torne um novo ponto de contaminação.

Os seus óculos não são uma exceção. Os mesmos precisam ser higienizados com frequência, principalmente se, por algum motivo, houve a necessidade de sair de casa. Para que você possa utilizar seus óculos com a certeza de que os mesmos estão higienizados de maneira correta, segue o passo a passo da limpeza ideal:

PASSO 1 – LAVE BEM AS MÃOS;
Como muito já foi dito, a higiene das mãos é de vital importância para contenção do vírus, portanto, antes de iniciar a limpeza dos seus óculos, lave as mãos com água e sabão. É muito importante que todos os vãos entre os dedos sejam esfregados e que seja feita a utilização de uma toalha limpa para a secagem.

PASSO 2 – UTILIZE DETERGENTE NEUTRO NA HORA DA LAVAGEM;
Após lavar as mãos, aplique detergente neutro nas partes de frente e de trás das lentes, apenas uma gota em cada parte é suficiente. É recomendado que apenas detergente neutro seja usado no momento de lavar os óculos, pois produtos como álcool em gel, detergentes com base de frutas cítricas, alvejantes, sabonetes e limpa-vidros possuem compostos e aditivos químicos que ao reagirem, podem danificar as lentes.

PASSO 3 – ENXAGUE E ESFREGUE OS ÓCULOS COM SUAVIDADE;
É importante lembrar que tanto a armação, quanto as lentes dos óculos são muito sensíveis, por isso é importante que utilizemos pouca água e os esfreguemos com delicadeza, utilizando apenas as pontas dos dedos. Assim como os produtos químicos, escovas e esponjas podem vir a danificar as lentes, causando riscos em suas superfícies.

No momento do enxague, abra a torneira com cuidado para que não jorre água com muita pressão. Segure os óculos por uma perna da armação e interrompa esta etapa assim que notar a ausência de espuma.

PASSO 4 – SEQUE OS ÓCULOS COM LENÇOS DE PAPEL.
No momento de fazer a secagem dos óculos, evite toalhas de pano e papéis que não são macios, pois os mesmos também podem vir a riscar a lente. O produto mais indicado para esse momento é o lenço de papel, pois o mesmo além de descartável, não oferece riscos aos componentes dos óculos.

É muito importante que a lavagem dos óculos faça parte de nossa rotina diante do cenário de pandemia do Coronavírus. Portanto, sempre que terminar de executar alguma tarefa, lembre-se de lavar as mãos e aproveite o momento para fazer a higienização dos seus óculos.

Cuide de você e cuido do próximo. Juntos podemos vencer o Coronavírus!

Síndrome da visão de computador

A síndrome da visão de computador (abreviada com “CVS”, do inglês “Computer Vision Syndrome”) é uma condição resultada do foco dos olhos em uma tela luminosa (monitores, aparelhos de televisão, Smartphones) por longos períodos.

Isso ocorre porque após ficarmos continuamente focados em uma tela, temos a diminuição automática de um terço do número de piscadas por minuto devido a atenção que dedicamos.

Outros fatores contribuem como posturas incorretas, ventilador direcionado ao rosto e o uso de ar-condicionado que acaba ressecando o ar podem vir a agravar a CVS e os seus sintomas. Além disso a luminosidade em excesso faz com que nossas pupilas se fechem e provoca excesso de esforço muscular e sonolência.

O número de pacientes que se queixam com oftalmologistas por sentirem os sintomas da CVS vem aumentando muito com o decorrer do tempo e por isso é muito importante que as pessoas se conscientizem sobre essa situação.

Os sintomas que apontam a síndrome geralmente são: Vista cansada, vermelhidão e irritação, dores de cabeça, lacrimejamento, coceira, fotofobia, sensação de secura nos olhos, dificuldade de focar a visão, alteração das cores na vista, visão embaçada e dupla.

Para evitar a CVS é indicado que o paciente:
– Evite ficar diante da tela por um período maior a duas horas;
– Dê preferência as telas de LCD;
– Lembre-se de piscar constantemente;
– Procure manter uma postura ideal, mantendo os pés no chão;
– Utilize o monitor posicionado na altura máxima da linha de visão;
– Mantenha de 50 a 65 centímetros de distância da tela;
– Aumente a resolução de tela;
– Faça pequenos intervalos para reduzir o estresse visual;
– Utilize lágrimas artificiais para auxiliar a lubrificação dos olhos quando houver ar-condicionado no ambiente;
– Evite que luzes externas façam reflexo nas telas (como a luz de lâmpadas ou do Sol);
– Faça a limpeza da tela constantemente, pois o monitor acaba atraindo mais pó por produzir estática o que dificulta a visão;
– Busque descansar a visão ficando com os olhos fechados ou visualizando o horizonte após o uso.

Além dos cuidados citados, é indicado que o paciente busque tratamento com acompanhamento do médico oftalmologista que poderá indicar lentes para corrigir a visão e colírios especiais para evitar o ressecamento.

Caso a síndrome não seja tratada de forma adequada, o paciente poderá desenvolver quadros mais graves como a presbiopia que normalmente surge nos primeiros anos da terceira idade, mas pode ser antecipada devido ao uso excessivo do computador.

Como se prevenir aos riscos oferecidos à visão em dias chuvosos

O mês de março é marcado por três coisas diferentes, sendo elas: A campanha de conscientização sobre saúde ocular chamada de “Março Verde”, o fim do verão (que ocorrerá no dia 20 deste mês) e também por ser um dos meses mais chuvosos do ano.

Você sabe quais são os riscos que os tempos chuvosos oferecem para sua saúde ocular e quais são os cuidados necessários para prevenção nessas épocas?

RISCOS
Os riscos mais presentes nesses períodos são doenças que costumam ter maior proliferação nessas épocas, como conjuntivite, leptospirose, hepatite A e dengue.

No caso da conjuntivite bacteriana, se o paciente não receber o tratamento adequado, ela pode evoluir para uma úlcera de córnea e pode até mesmo vir a causar a perda de visão.

A leptospirose por sua vez, além de causar vermelhidão, pode vir a agravar outros problemas oculares do paciente e até mesmo levá-lo a óbito.

A dengue também pode vir a causar graves distúrbios oculares que muitas vezes nem são percebidos, podendo afetar o revestimento interno dos olhos, coroide e a retina e nos casos de dengue hemorrágica existe a possibilidade que ocorra hemorragia da retina.

COMO PREVENIR
– Evite locais fechados e aglomerados;
– Lave as mãos com frequência utilizando água e sabão. Quando não for possível, utilize álcool em gel;
– Evite tocar e coçar os olhos. As mãos representam o principal veículo de transmissão de doenças e bactérias, mesmo que tenha certeza que elas estão limpas, evite o contato;
– Utilize lenços descartáveis para evitar contaminações;
– Não faça uso de colírios sem receber a recomendação médica;
– Não compartilhe fronhas, toalhas, óculos escuros, maquiagem e colírio.

Em casos de desconfortos visuais é recomendado que seja marcada uma consulta com o médico oftalmologista, caso o desconforto supere o período de dez dias, a visita ao profissional deverá ser feita com urgência.