O daltonismo (também conhecido como discromatopsia ou discromopsia) é uma deficiência que perturba a percepção visual e faz com que o paciente não consiga diferenciar todas ou algumas cores.
Essa condição é mais comum do que a maioria das pessoas pensam. Estudos indicam que cerca de 0,8 dos homens (um a cada doze) e 0,5% das mulheres (uma a cada duzentas) possuem algum tipo de daltonismo, um número realmente relevante e que exige atenção.
Mas quais suas causas?
Na maioria dos casos, o daltonismo ocorre por causa de uma questão genética que baseia-se na modificação do cromossomo X. Uma pessoa só poderá ser daltônica se tiver uma contrariedade em todos os seus cromossomos X.
Graças a esse fato a maioria dos casos de daltonismo são em homens, pois os mesmos recebem apenas um cromossomo X, o que aumenta as chances de que sofram com essa deficiência. Para que uma mulher sofra dessa condição, é necessário que a modificação venha por parte da mãe e do pai.
Condições como o parkinson, diabetes e Alzheimer podem levar ao daltonismo.
Há diferentes tipos de Daltonismo, sendo eles:
Deuteranomalia – Faz com que a visão fique um pouco desbotada, independente das cores.
Protanopia – Faz com que o paciente enxergue tudo um pouco verde.
Tritanopia – Faz com que as cores fiquem em tons esverdeado e rosados.
Daltonismo total – O paciente enxerga apenas preto, branco e variados tons de cinza.
Mas existe cura?
O daltonismo ainda não tem cura, mas ainda assim, pode ser tratado e suas consequências podem ser minimizadas. Hoje em dia muitos pacientes que sofrem de daltonismo utilizam óculos e lentes de contato especiais que ajudam a visão a diferenciar cores que são bastante semelhantes.
Alguns testes como o de cores de Ishiraha se tornaram muito populares, porém, o mais indicado é que o paciente receba o diagnóstico de um médico oftalmologista para que possa ter acesso ao tratamento adequado.